Introdução Alimentar do Bebê: E agora?

Introdução Alimentar do Bebê: E agora?

Meu bebê vai começar a Introdução alimentar, e agora? BLW? Papinha? Colher? Ou sei lá eu o que.

Em algum momento essa frase já passou pela sua cabeça, ela pode vir cheia de dúvidas ou não! Mas a chance de ela vir carregada de pitacos é alta.  Não é mesmo?

Oi, como assim?!

É ué, todo mundo em algum momento na vida fez a transição do leite exclusivo (seja no seio materno ou não), para a alimentação complementar. Então, todas as pessoas têm as suas experiências e principalmente as respectivas opiniões sobre elas. Sendo assim, (acompanha meu raciocínio) as pessoas dão os “pitacos” e julgamentos neste processo que “acham” corretos.

Então começa a confusão na cabeça da mãe. O pediatra diz uma coisa, a amiga diz que o método XPTO é absurdamente melhor, a cunhada fala que na época ela só saia da mesa se raspasse o prato todo e ninguém morria por sair com a barriga estufada. A Mãe mandou bater tudo no liquidificador e enfiar na boca mesmo que a criança chore, e as amigas, que são mães de mais crianças mais velhas deram super certo com o WYZQ e ai de você não fizer, vish maria o circo está armado. Pode até ser que eu esteja exagerando um pouco, e pode ser que não. Mas em todo caso chegamos no ponto da questão: E agora quem seguir, e o que fazer?

Então anota aí minhas dicas:

Primeiro passo é empodere-se, isso mesmo, estude, leia fontes confiáveis, questione, pergunte, assista vídeos dos que deram certo e principalmente dos que deram errado, leia artigos, converse com estranhos (via internet como grupos, por exemplo), e tudo isso e diferentes fontes. A justificativa disto é muito simples NINGUEM, é dono da SUA verdade. E existe uma diferença enorme entre a teoria e a prática.  Então, mãezinha e paizinho que estão envolvidos no processo de IA só irão conseguir definir o que é melhor para o SEU bebê e sua família se você souber (pelo menos o mínimo) do que as pessoas estão falando e começa a separar o joio do trigo. Em outras palavras, o que faz sentido para você e o que não faz.

Segundo passo é comece com aquilo que te da conforto e segurança, tente mais de uma vez, afinal comer exige paciência, experiências e treino. Se der errado está tudo bem! Não significa que você falhou, significa apenas que fez o que achava melhor. Peça ajuda de PROFISSIONAIS (não é pra pedir da vizinha, amiga, irmã e etc.. heim! e o principal motivo é que os profissionais trabalham com isto e lidam com diferentes crianças o tempo todo, são capazes de ter um olhar sobre as variáveis, observam os detalhes e possuem a teoria aliada a prática e a tão importante prática clínica).

Terceiro passo coloque na sua cabeça e no seu coração que as pessoas são diferentes, por isso o que deu certo para um filho, não necessariamente vai dar com o outro. O que funcionou com a sua prima e a filha dela, pode não funcionar com você. POR FAVOR, de uma vez por todas, pare de comparar seu filho com o da sua amiga e não permita que façam isso com você.

Cada bebê, mãe, família têm a sua trajetória, aprendizado e experiencias, isto nos torna HUMANOS e não ratos de laboratório que respondem aos experimentos, não é mesmo?!

E por fim acredite que você sempre busca o melhor para seus filhos, para sua família e é exatamente nisto que suas escolhas são baseadas, sendo assim, fica bem mais fácil dizer que a opinião do outro é uma questão puramente do outro, e não sua. Não é mesmo?!

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